A sustentabilidade não deve ficar restrita apenas à vida doméstica; levá-la para o ambiente empresarial pode fazer grande diferença
A cúpula da ONU - Organização das Nações Unidas - está em Nova York com os principais países do mundo discutindo medidas que possam ajudar a combater o aquecimento global. Para se ter uma ideia, se a terra aquecer mais alguns graus, o planeta e a sociedade sofrerão danos irreversíveis. Segundo relatório divulgado este ano pelo BLab UK, as empresas estão cada vez mais preocupadas com o clima do planeta, por isso, muitas delas têm declarado “Emergência Climática”, e assim, tomado atitudes para tentar reverter esse quadro.
Atualmente não existe uma definição formal acordada sobre o tema, mas segundo o mesmo relatório, Emergência Climática é o reconhecimento de que mudanças fundamentais precisam ser tomadas em relação ao aquecimento global. E isso passa por mudanças de atitudes dos indivíduos e das empresas. Um exemplo de empresa brasileira que se preocupa com tal demanda é a Beegreen Sustentabilidade Urbana, que não só desenvolve produtos sustentáveis, como ações que visam diminuir os impactos da sua produção na natureza.
A emissão de carbono é hoje uma das principais causas do aquecimento do planeta. Quando esse gás chega à atmosfera, sua espessa camada impede a saída da radiação solar, formando assim uma bolha de calor. Entre as fontes mais significativas de emissão de CO2 estão as indústrias e os resíduos. Mas existem algumas atitudes que podem ser tomadas para diminuição da emissão do gás, para facilitar essa difícil tarefa e ajudar o planeta, elencamos abaixo quatro delas, que podemos tomar agora:
Atitude 1: Faça compostagem
Se sua empresa tem cozinha/praça de alimentação, separar os resíduos pode fazer toda a diferença. Crie estações de coleta com lixeira para recicláveis, rejeitos e para o resíduo orgânico. O reciclável você pode encaminhar para a coleta da prefeitura ou para uma associação de catadores. Já o orgânico, deve ser encaminhado para a compostagem. Nesse caso, você pode ter na empresa sua própria composteira ou pode procurar uma empresa que faça o serviço. Ao composta os alimentos orgânicos, ao invés de emitir carbono e metano, que seria o caso enviando os orgânicos para aterro, você fixa o carbono no solo, ajudando muito para alcançar a neutralização desse elemento.
Atitude 2: Incentive meios alternativos de locomoção
Uma outra alternativa, para diminuir a emissão de CO2, é incentivar seus colaboradores a procurarem meios menos poluentes de locomoção. Sugira caronas coletivas, afinal um carro na rua é melhor do que cinco carros indo para o mesmo lugar. Incentive o uso de bicicletas, instale bicicletários e deixe um espaço reservado para o conforto de quem opta por este modal.
Atitude 3: Adote uma área de floresta/Plante árvores
Tem um espaço legal na sua empresa? Que tal plantar árvores? Elas são filtros naturais de CO2 e ajudam no controle da emissão desse gás na atmosfera. Se você não puder fazer isso, adote florestas! Isso mesmo, sua empresa pode fazer parte de projetos que incentivam o plantio e manutenção de florestas, que são fundamentais para nossa sobrevivência. A organização “Iniciativa Verde” é uma delas; lá você pode participar do programa “Amigo da Floresta”, que faz o plantio de árvores em áreas desmatadas do Sistema da Cantareira, um dos principais mananciais do Brasil.
Atitude 4: Conheça o programa “Carbon Free”
Esse programa também foi desenvolvido pela “Iniciativa Verde”, com o objetivo de compensar a emissão de gases de efeito estufa (GEE), decorrentes de qualquer atividade humana: produções, serviços, construções ou eventos. Esse tipo de projeto também é conhecido como Compensação de carbono e/ou Neutralização de carbono.
No Programa Carbon Free, as emissões de GEE são compensadas por meio da recomposição da Mata Atlântica, ou seja, a Iniciativa Verde faz o plantio de árvores nativas de um dos biomas mais ricos em biodiversidade do mundo em áreas de preservação. Quem participa do programa recebe o selo Carbon Free e um certificado, com o número de árvores plantadas e a quantidade de gases de efeito estufa compensada.
E apesar de existir um movimento que tenta negar tais mudanças, elas são reais e agravadas pela ação humana. Um bom exemplo dessa união foi a proibição do uso do composto químico clorofluorocarboneto (CFC). A medida foi aderida por todos os países, o que ajudou na diminuição do buraco na camada de ozônio.
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